Hoje, tanto moradores quanto turistas podem conhecer as belezas do espaço que é um dos marcos do projeto de modernidade de Rio Branco numa época em que as edificações eram todas de madeira. Com visão de futuro, o então governador Hugo Carneiro começou a construir uma série de prédios em alvenaria, rompendo barreiras e obstáculos para realização de um projetos de logística extremamente complexa para aqueles tempos.
Assim sendo, o Palácio se constitui efetivamente em um marco de modernidade em vários aspectos. Nas décadas de 1980 e 1990, no entanto, sofreu drástico abandono e alguns de seus valores desapareceram ou foram deteriorados. Revitalizado por Jorge Viana, passou a contar a história da formação do Acre e a mostrar parte de seu patrimônio cultural e arqueológico, como os geoglífos, as formas geométrica de milhares de anos localizadas no Vale do Acre. A Revolução Acreana, a vida seringueira, os empates e a luta de Chico Mendes.
Aberto ao público de terça a domingo (e feriados também) o Palácio Rio Branco passou a receber milhares de visitantes. Só em 2006 cerca de 22 mil turistas internos e de outros Estados passaram pelo local. Em 2007, o número praticamente dobrou: nada menos que 40.309 conheceram o Palácio. Até abril de 2008 já são 8,9 mil turistas.
o total, desde que foi restaurado, o Palácio foi visitado 278,4 mil pessoas. É cada vez maior o número de turistas de outros Estados e do exterior mas os acreanos cada vez mais buscam oportunidade de conhecer sua própria história, o que encontram no Palácio Rio Branco.
Quando o político paraense Hugo Carneiro foi indicado para exercer o cargo de governador do Acre, a cidade de Rio Branco apresentava formação urbana diferente da atual. A imensa maioria da população vivia na zona rural, ao contrário de hoje, quando 70% do povo estão nas cidades.
Em
15 de junho de
1929, no segundo aniversário do governo de Hugo Carneiro, lançou-se a pedra fundamental do Palácio Rio Branco. Grande parte dos trabalhadores integravam a Força Pública do Território do Acre. O prédio foi inaugurado inacabado em 1930, sendo construído aos poucos e totalmente inaugurado no governo Guiomard Santos.